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1755 | paroles / lyrics



Em Nome Do Medo

Sou sangue
De teu sangue
Sou luz
Que se expande
Sou medo
De teu medo
Senhor
Do teu tempo
Em nome do medo

Em nome do medo
Do medo sem fim
Na ira dos deuses
Caímos enfim
A vida cruel
Tormenta assim
O céu que nos esmaga
N'ausência de ti
Em nome do medo
Do medo sem fim
Em nome do medo
Medo

Sou sangue
De teu sangue
Sou luz
Que se expande
Sou medo
De teu medo
Senhor
Do teu tempo
Em nome do medo

Mesmo o vento
Por terra me deita
E nem o fogo
Por dentro me queima

Negro alfabeto
Do chão te levanta
Tua confiança
Jamais se aquebranta
Comemos os frutos de
Tão triste jardim
Faltou-nos o tempo
Chegamos ao fim
Em nome do medo
Medo

Sou sangue
De teu sangue
Sou luz
Que se expande
Sou medo
De teu medo
Senhor
Do teu tempo
Em nome do

(Em nome do)
Sou sangue
Sou medo
(Em nome do) medo

(Sou sangue)
Sou sangue
(De teu sangue)
De teu sangue
(Sou luz)
Sou luz
(Que se expande)
Que se expande
(Sou medo)
Sou medo
(De teu medo)
De teu medo
(Senhor)
Senhor
(Do teu tempo)
Em nome do medo
(Medo)
Medo
(Medo)

1755

Sanctum benedictum
Confitore deo
Spiritum maledictum
In nomine dei

Spiritum maledictum
In nomine dei

Diz-me quem é que lá vem
Dentro do mar de ninguém
Que força é essa que não se contém?
Que força é essa que não?

Não, não deixará
Pedra sobre pedra
Não, não restará
Ninguém sobre a terra

Uma cidade perdida
E sete mares num só
As cinco pontas da estrela maldita
As cinco chagas de luz

Sanctum benedictum
Confitore deo
Spiritum maledictum
In nomine dei

Não, não deixará
Pedra sobre pedra
Não, não restará
Ninguém sob as estrelas

Não, não ficará
Pedra sobre pedra
Não, não restará
Ninguém sobre a terra

Sanctum
Spiritum

Sanctum benedictum
Confitore deo
Spiritum maledictum
In nomine dei

Não, não deixará
Pedra sobre pedra
Não, não restará
Ninguém sob as estrelas

Não, não ficará
Pedra sobre pedra
Não, não restará
Ninguém

Sanctum benedictum
Spiritum maledictum
Sanctum

In Tremor Dei

(In tremor) x3
(In tremor dei)

(In tremor) x3
(Dei)

In tremor dei
Renego à vida
Uma jura
Sacramentada

In tremor dei
P'las almas dos mortos
Uma jura
Consagrada

Roubaste-me o ar
De peito aberto
A chuva que não cai
No horizonte
Deslumbro o sol
Que se põe a leste

Lisboa
Em chamas
Caída
Tremendo
Sem Deus

Lisboa
Em chamas
Caída
Tremendo
Em chamas
Lisboa

(In tremor) x3
(In tremor dei)

In tremor dei
Haja esperança
Quando cai
Uma cidade

In tremor dei
Lanterna acesa
Outro império
Se levanta

Um só aviso
De mar aberto
Assim Deus ordena
Procuro vingança
Nas cinzas dos mortos
Conjuro a destruição

Lisboa
Em chamas
Caída
Tremendo
Sem Deus

Lisboa
Em chamas
Tremendo
Caída
Em chamas
Lisboa

(In tremor)
(In tremor)
(In tremor)
(In tremor dei)

(In tremor) x3

Lisboa
Em chamas
Caída
Tremendo
Sem Deus

Lisboa
Em chamas
Tremendo
Caída
Em chamas
Lisboa

Desastre

Por entre corpos que caem
Na lama, na lama
Mesmo desmentindo os sábios
Infâmia, infâmia
Por entre as horas do dia
Deriva, deriva
E já Deus quem nos mente
Culpado, culpado

Culpado
Culpado
Culpado

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu
(Aconteceu)
(Aconteceu)

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu

Culpado
Culpado
Culpado

Perfeito foi teu juízo
Extrema a tua unção
Misterioso desígnio
Dos homens (dos homens)
Por que para ti eu vivo
E morro (e morro)

E mato
E morro
E juro

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu

Devoco, accuso
Terra mortem
Devotio, accuso
Terra mortem

Devoco, accuso
Terra mortem
Devotio, accuso
Culpado
Culpado
Culpado

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu

És apenas um homem
(Devoco, accuso)
Um escravo de Deus
(Terra mortem)
És apenas um homem
(Devotio, accuso)
Um escravo de Deus
(Terra mortem)

És apenas um homem
(Devoco, accuso)
Um escravo de Deus
(Terra mortem)
Autor do desastre
Que aconteceu
(Devotio, accuso)
Culpado
Culpado
Culpado

Abanão

(Terra tremi in nomine)
(Terra tremi solitudine)
(Terra tremi miseriae)
(Terra tremi benevolentiae)

Transformo a água em vidro
Estilhaço à solidão
Tu que rastejas a superfície
Sabes quão terrível

É meu destino
Minha ilusão
É meu destino
Minha ilusão

Amor com amor se paga
Cidade armadilhada
Incerto lugar, incerto momento
Sabes quão terrível

É minha sina
(Terra tremi in nomine)
Minha ilusão
(Terra tremi solitudine)
É minha sina
(Terra tremi miseriae)
Minha ilusão

Abanão
A terra treme
Abanão
A terra treme

(Abanão)
Tudo está bem, mas a terra treme
(Abanão)
Tudo está bem, mas a terra treme
Sem perdão

Transformo a brisa em vento
Convoco a desolação
Tu que nos olhas daí de cima
Sabes quão sinistra

É minha sina
(Terra tremi in nomine)
Minha ilusão
(Terra tremi solitudine)
É minha sina
Minha ilusão

Abanão
A terra treme
Abanão
A terra treme

Ugh

Abanão
A terra treme
Abanão
A terra treme

(Abanão)
Tudo está bem, mas a terra treme
(Abanão)
Tudo está bem, mas a terra treme
Sem perdão

(Terra tremi in nomine)
(Terra tremi solitudine)
(Terra tremi miseriae)
(Terra tremi, terra tremi)

Evento

O sangue ainda escorre
O chão ainda vibra (vibra)
Os corpos tombados lá fora
Parece que gritam

A fé não serve de nada
Que é feito do Deus que nos amava?

Sossega-te
É o fim
E fica quieto
Porque Deus
Assim quis

Enterrem-se os mortos
Alimentem-se os vivos
A cidade a ferro e a fogo
Capital à deriva

A fé não serve, não serve de nada
Onde está Ele que por nos olhava?

Sossega-te

Sossega-te
É o fim
(É o fim)
E fica quieto
Porque Deus
Assim quis

Sossega-te
É o fim
(É o fim)
E fica quieto
Porque Deus
Assim quis

Sossega-te

Maldita memória
Verdade ou mentira?
O chão ainda chora
As pedras caídas

O sangue ainda escorre
Nas ruas vazias
Maldita memória
Que te paralisa

E fica quieto
E fica quieto

Sossega-te
É o fim
(É o fim)
E fica quieto
Porque Deus
Assim quis

Sossega-te
É o fim
E fica quieto
Porque Deus
Quis assim
(Quis assim)

1º De Novembro

Ser esmagados p'la derrocada
Arrastados p'lo turbilhão
Ser o corpo do penitente
Ter nos lábios a chuva de sangue
Na alma, a mágoa

(Mágoa, corpus, sanguis, gloria)
(Mágoa, corpus, sanguis, gloria)
(Mágoa, corpus, sanguis, gloria)

É a Europa que afunda
Começando por aqui
É o 1º de novembro
É o fado sem remendo
Tanta mágoa
Tanta mágoa
(Mágoa, corpus, sanguis, gloria)
Tanta mágoa
(Mágoa, corpus, sanguis, gloria)
Agora

Rebentam as águas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No 1º de novembro

Rebentam
As águas
E nasce a nova Lisboa
No 1º de novembro

Renasce Lisboa
Entrega a alma
Renasce Lisboa

Lisboa
Renasce
Entrega a alma
Renasce Lisboa

Ser esmagados p'la derrocada
Arrasados por tua mão
Neste dia que era teu
Ter na boca a língua em sangue
No corpo, a mágoa

(Mágoa, corpus, sanguis, gloria)
(Mágoa, corpus, sanguis, gloria)
(Mágoa, corpus, sanguis, gloria)

Rebentam as águas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No 1º de novembro

Rebentam as águas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No 1º de novembro

Ruínas

Sei
Que sim
Que não
Talvez
Ruínas

Há muito tempo
Que se calaram
Os sinos
Os sinos

Vem e traz contigo
Tudo o que merecemos
Vem, leva-me contigo
Ao meu destino

Deus e o diabo
Já se encontraram
Vem e cai comigo
Não temas
Porque eu sei

(Sei, sei)
Que sim, que não, talvez
Vem (vem, vem)
Não temas
Sei (sei, sei)
Que sim, que não, talvez
Vem (vem, vem)
Não temas

A cinza no ar
Os escombros da terra
O fogo que inunda
A água que queima
A cinza no ar
Os escombros da terra
Ruínas (ruínas)
Ruínas

Vem
Desce das estrelas, vem
Vem
Ruína, soberba

Vênus desencantada
Tudo é castigo
Cai, fomos fogo
Somos

A cinza no ar
Os escombros da terra
O fogo que inunda
A água que queima
Ruínas

A cinza no ar
Os escombros da terra
O fogo que inunda
A água que queima
A cinza no ar
Os escombros da terra
Ruínas
Ruínas

A cinza no ar
Ruínas

Todos Os Santos

Apesar da matança
Dos corpos caídos
Que decoram as colinas
Faz dia em Portugal

Apesar da desgraça
Dos mortos, dos vivos
Que percorrem a cidade
Faz dia, faz dia

Em todas as cruzes
Tábuas partidas
Quarenta igrejas caídas
E dos conventos
Nem um lamento
Nem um sinal de vida

Todos os santos
Não chegaram
Faz dia em Portugal

Apesar do massacre
De fracos e fortes
Que rezavam às matinas
Faz dia em Portugal

Apesar da miséria
De ricos e pobres
Faz dia
Faz dia em Portugal

Todos os santos
Não chegaram
Todos os santos
Não chegaram
Todos os santos
Não chegaram
Todos os santos
Não chegaram
Faz dia
Faz dia em Portugal

(Todos os santos)
(Não chegaram)
(Todos os santos)
(Não chegaram)
(Apesar da matança)
(Apesar da matança)

Todos os santos
Não chegaram
(Apesar da matança)
(Faz dia em Portugal)
Todos os santos
Não chegaram
(Faz dia em Portugal)
Todos os santos
Não chegaram
(Faz dia em Portugal)

Todos os santos
Não chegaram
Todos os santos
Não chegaram
Faz dia
Faz dia (em Portugal)
Em Portugal
Faz dia, faz dia
Em Portugal

Lanterna Dos Afogados

Quando está escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar

Eu tô na lanterna
Dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar

Estou na lanterna
Dos afogados
Tô te esperando
Vê se não vai demorar

Quando está escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar

Uma noite longa
Pr'uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar

Eu tô na lanterna
Dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar

Noite longa
Tantas marcas
Pra quem precisa chegar
Noite longa
Tantas marcas
Pra quem precisa chegar

Noite longa (noite longa)
Tantas (tantas) marcas (marcas)
Pra quem precisa chegar
(Pra quem precisa chegar)
Noite longa (noite longa)
Tantas (tantas) marcas (marcas)
Pra quem precisa chegar

(Noite longa)
(Tantas marcas)
(Pra quem precisa chegar)


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